Chocolates superamargos são um refresco para o coração
No fim dos anos 90, descobriu-se que o chocolate amargo ajudava a proteger a saúde cardiovascular. Essa qualidade foi reforçada na semana passada, com a publicação de um estudo na revista da Associação Médica Americana. De acordo com pesquisadores da Universidade de Colônia, na Alemanha, 6 gramas diários de chocolate amargo são suficientes para reduzir a pressão arterial. Seis gramas equivalem a um quinto de uma barra pequena e têm apenas 30 calorias. Ou seja, não é preciso entupir-se da guloseima para ter benefícios. Ao longo de dezoito semanas, foram avaliados os efeitos desse tipo de chocolate em 44 homens e mulheres com hipertensão leve. Os participantes registraram, ao término do trabalho, uma queda média de 2,9 pontos na pressão máxima (sistólica) e de quase 2 pontos na mínima (diastólica). Aparentemente modesta, essa redução teve repercussões clínicas importantes. A prevalência de hipertensão baixou de 86% para 68%.
Atribuir propriedades medicinais ao chocolate é algo que se busca desde que o seu consumo se disseminou na Europa. Quando foi produzida a primeira barra de chocolate, em 1847, pela fábrica inglesa Fry&Sons, a guloseima era freqüentemente receitada para tratar os mais diversos males – de pulmões fracos a escorbuto. Na segunda metade do século XX, por causa das altas taxas de açúcar e de gordura saturada, o chocolate transformou-se em vilão da boa saúde. Há menos de dez anos, o chocolate foi reabilitado – em sua forma amarga. Rico em antioxidantes, sobretudo polifenóis e flavonóides, ele auxilia no combate aos radicais livres, as moléculas tóxicas que comprometem o bom funcionamento do organismo, danificam o músculo cardíaco e causam o envelhecimento das células. Se consumido com moderação, até a sua gordura saturada pode ser boa. Os últimos estudos concluíram que, uma vez ingerida, ela se converte em ácido oléico no fígado. Encontrado também no azeite de oliva, o ácido oléico funciona como uma vassoura nas artérias, limpando-as do acúmulo de colesterol.
Quanto maior a concentração de cacau, maior é a quantidade de compostos antioxidantes presente no chocolate – e, conseqüentemente, mais saudável ele é. Diante da comprovação de tantos benefícios, a indústria passou a investir pesado no segmento dos amargos. Foram colocados no mercado chocolates com altíssimo teor de cacau – os superamargos. Neles, a concentração de cacau varia entre 56% e 99%. "É um produto que agrada tanto àquela parcela da população preocupada com a saúde quanto a outra, mais específica, composta de apreciadores de chocolate fino e puro", diz a pesquisadora Priscilla Efraim, do Instituto de Tecnologia de Alimentos.




















Ashleigh Morris, uma australiana de 19 anos, não pode usufruir de hábitos comuns à jovens da sua idade. Ela não pode ter contato corporal com água. Morris sofre de um doença de pele raríssima, chamada Urticária Aquagênica, que é um processo de alergia extrema à água. Segundo reportagem do FOXNews, há 5 anos, Morris vem sendo obrigada a mudar seus hábitos higiênicos, pois chegar perto da água - para ela - faz com que sinta fortes dores. Quando Ashleigh se molha, seu corpo explode em feridas e caroços, que levam cerca de duas horas para aliviar. Como não há cura ou tratamento, Ashleigh preferiu parar de fazer esportes e tudo o que a faz suar.




